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Por que investidores brasileiros estão PREOCUPADOS com a crise econômica do Japão? Entenda como isso pode afetar seu bolso

De acordo com especialistas, a crise econômica do Japão pode afetar o Brasil em breve. Entenda como as mudanças impactam no cotidiano da população.

A última segunda-feira (5) começou com caos nas bolsas de valores mundiais. A crise econômica do Japão gerou apreensão em investidores do mundo todo, inclusive no Brasil. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, esse cenário não afeta, apenas, os investidores. 

Na realidade, ele pode provocar mudanças no cotidiano da população, principalmente entre os mais pobres. De acordo com especialistas, países emergentes como o Brasil podem ser afetados com a nova crise. 

Entender as suas causas e suas consequências é essencial para se preparar para um novo período de recessão econômica, que pode estar próximo, segundo especialistas. 

Por que investidores brasileiros estão PREOCUPADOS com a crise econômica do Japão Entenda como isso pode afetar seu bolso
Crise econômica do Japão pode chegar ao Brasil ? – Foto: Jeane de Oliveira

Como a crise econômica do Japão afeta o cotidiano da população brasileira?

A crise do Japão começou nos Estados Unidos, na última sexta-feira (2). O governo estadunidense divulgou dados sobre o desemprego e inflação, que saíram piores do que o esperado. Ou seja, há um número maior de pessoas sem trabalho do que o estimado.

Enquanto isso, uma nova política monetária do Japão valorizou a moeda local. Na prática, estrangeiros deixaram de investir no país asíatico, já que ficou mais caro. Então, a bolsa japonesa caiu na última segunda-feira (5). 

Isso acabou piorando ainda mais a expectativa dos Estados Unidos, que também registrou uma queda em sua bolsa de valores. Outras economias mundiais também fecharam a segunda com um menor nível de investimento. 

Como a crise econômica do Japão pode afetar o resto do mundo?

De acordo com especialistas, existe um risco de um crash global permanente, semelhante à crise de 2008. Por outro lado, há quem afirme que esses eventos não devem provocar uma recessão global severa. 

Os investidores devem observar as reações nas bolsas de Nova York e da Europa para avaliar as consequências do colapso da crise do Japão. Eles afirmam que ainda é cedo para afirmar como o mercado asiático pode interferir em outros países. 

Veja também: Governo aprova LEI que pode ACABAR com o endividamento da população brasileira

Existe risco de crise no Brasil?

No último ano, o Brasil se recuperou de uma crise financeira que teve início durante a pandemia. O índice de desemprego está baixo e existem projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmando que o país terá o oitavo maior PIB do mundo em 2024. 

Mesmo assim, a crise econômica do Japão pode afetar o Brasil. De acordo com especialistas, quando existe uma crise global, a tendência é ter menos investimentos em países emergentes. Naturalmente, isso pode afetar os índices de desemprego. 

Além do mais, o dólar, que já bate recordes, pode aumentar ainda mais. A desvalorização do Real afeta diretamente o preço de alimentos, combustível, serviços e afins. Ou seja, a inflação pode aumentar. 

Como se proteger?

Para especialistas, no entanto, ainda não há motivos para se preocupar. A crise econômica do Japão e dos Estados Unidos ainda é recente. É o momento de acompanhar os desdobramentos desse fenômeno, para entender se é possível melhorar ou piorar o quadro. 

Por que se preocupar com o aumento do dólar?

Além da crise econômica do Japão, o aumento do dólar também afeta a economia brasileira. Conforme já mencionado, a valorização da moeda americana pode tornar os itens mais caros aqui no Brasil. Isso acontece porque as empresas preferem exportar do que investir no mercado interno.

Com menos ofertas de produtos, a tendência é que os preços aumentem. Além do mais, empresas estrangeiras podem deixar de investir no Brasil, piorando ainda mais o cenário. 

Veja também: Aplicativo promete pagar em DÓLAR para brasileiros que cumprem estas tarefas; veja

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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